Aracaju,
19-8-2016
Caros
leitores:
A minha existência tem sido uma saga desde que
nasci no sertão do Nordeste, Estado de Sergipe.
Nasci na fazenda dos meus pais, que me doaram
aos meus avós quando a minha idade era de apenas seis meses.
Para registrar nos anais deste blog, pretendo
divulgar fragmentos interessantes da minha saga.
Vivi no sertão durante dez anos, tempo que me
permitiu escrever o livro CONTOS do SERTÃO, o qual se compõe de 51 contos
emocionantes.
Atraso o ponteiro do relógio para relatar o que
me aconteceu no ano de 1950.
No mês de janeiro, aos 26 anos de idade e
portador de um diploma de Contador, embarquei num avião e parti para a cidade
do Rio de Janeiro.
No final desse ano, li num jornal o anúncio de
um banco carioca, que desejava selecionar um Contador-geral.
Ora, eu jamais tinha sido bancário. Dentre mais
de cem cartas a minha foi a escolhida.
O telefone tocou e a voz de uma mulher de
sotaque carioca convidou-me a comparecer à sede do banco em determinado dia e
hora a fim de ser entrevistado pelo presidente.
A surpresa causou-me forte emoção.
Após a entrevista, no dia 2 de janeiro de 1951
eu assumia o cargo de Contador-geral de um banco sem jamais ter sido bancário.
Após seis anos de atividade bancária, gritei
para mim mesmo:
“Eu sou Contador e não bancário”.
Candidatei-me ao cargo de Sub-contador da Metro
Goldwin Mayor of Brazil. O fato de conhecer o idioma inglês influiu para que eu
fosse vencedor, mais uma vez.
Edson Valadares
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