quarta-feira, 15 de maio de 2019

JAIR BOLSONARO



Aracaju, noite de 30 de abril de 2019.


 Excelentíssimo senhor
 JAIR BOLSONARO, eminente
 presidente do Brasil
 Brasília


 Excelência:

 Na mídia de hoje leio um artigo de autoria da deputada GLEISI HOFFMANN, no qual destaca:

“ Fim dos conselhos de
 participação social é
 abuso de poder. Jair
 Bolsonaro, acabou com
 35 colegiados e colocou
 700 conselhos na mira do
 Governo, ferindo de morte
 o fundamental direito
à participação popular”

 Aleluia! Aleluia! Presidente.
 Vossa Excelência está materializando os meus pensamentos, as minhas ideias, brilhantes como a luz do Sol.
 Espero que nesta lista estejam os Conselhos de Contabilidade de Psicologia de Administração, e semelhantes.
 Os funcionários desses Conselhos são abutres que se alimentam das contribuições dos profissionais liberais.
 Excelência: vamos enxugar o organograma do Brasil?
 Eu sou inimigo da burocracia e da demagogia.
Estudei as Ciências da Administração, da Contabilidade e de Organização em Nova York.



 A participação popular e o ditado: Todo poder emana do povo.
 Essa demagogia está na Constituição, uma carta-magna que tem mais buracos do que a Lua.
 A nossa Constituição envelheceu rapidamente. Na atualidade, é uma velha senhora que se locomove numa cadeira de rodas.
 Como pode a nata da cultura brasileira submeter-se ao povo ignorante, analfabeto e semianalfabeto?
 Se os cérebros dos Deputados Federais e dos Senadores fossem iluminados procederiam a uma revisão dessa Constituição doentia.
 Aliás, o ponteiro da lógica me indica que o rascunho da Constituição deve ser elaborado por todos os desembargadores e juízes do Brasil, e não por uma constituinte sem competência jurídica.
 Excelência:
 Eu não sou, sequer, bacharel em Direito, porém recebi da Natureza o uso da lógica, do Bom Senso e da Razão.
 Sou candidato ao Prêmio Nobel de Literatura de 2018 e de 2019.
 Se os jurados forem justos, eu serei o primeiro brasileiro a ser laureado com esse prêmio tão cobiçado mundialmente.
 Quando eu estudei a Ciência da Administração, cujo pai é o francês FAYOL, aprendi o seguinte;

 “O bom administrador
 é aquele que sabe escolher
 os seus auxiliares”.

 Outro ditado da minha agenda, é: “Os cães latem e a caravana passa”.
Confio que V. Exa. entrará para a história do Brasil com letra de fogo.


 Excelência:
 Na minha vida profissional, como Contador, desde o ano de 1945, em 13 empregos, jamais precisei de filosofia e de sociologia.
 Estudei, profundamente, essas falsas ciências, por curiosidade, e por conta própria.
 Li 50 livros de filosofia e alguns de sociologia.
 Para a vida prática, essas matérias não valem nada. São tempo perdido.
 Rogo a V. Exa. que determine ao Ministério da Educação proibir o ensino dessas matérias, reservadas a intelectuais sofistas.
 A maioria do povo brasileiro não sabe a nossa gramática e, por essa razão, cometem erros graves quando fala.
 Estudei, profundamente, a história do Brasil e a história universal, por simples diletantismo.
 Estudei dez religiões, a Doutrina Espírita, a QUIMBANDA africana, por simples curiosidade.
 Aos 95 anos de idade já trilho as veredas que me levarão para residir num cemitério.
 Não pratico qualquer religião. A sentença do filósofo alemão Marx:
“ Religião, ópio do povo.
 O meu pensamento é livre como o Condor que, altaneiro, voa sobre as montanhas dos Andes.
 Se eu fora ditador do Brasil proibiria todas as religiões.
Respeitosamente,

           Edson Almeida Valadares
                  (95 anos)
 (Contador, poeta, escritor, epistológrafo, contista, cronista, crítico literário, epitáfista, orador, palestrante, poliglota, etc. descendente do conde português Jorge Valadares, médico da expedição de Tomé de Souza).



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