Aracaju, noite de 30
de abril de 2019.
Excelentíssimo senhor
JAIR BOLSONARO, eminente
presidente do Brasil
Brasília
Excelência:
Na mídia de hoje leio um artigo de autoria da
deputada GLEISI HOFFMANN, no qual destaca:
“ Fim dos conselhos
de
participação social é
abuso de poder. Jair
Bolsonaro, acabou com
35 colegiados e colocou
700 conselhos na mira do
Governo, ferindo de morte
o fundamental direito
à participação
popular”
Aleluia! Aleluia! Presidente.
Vossa Excelência está materializando os meus
pensamentos, as minhas ideias, brilhantes como a luz do Sol.
Espero que nesta lista estejam os Conselhos de
Contabilidade de Psicologia de Administração, e semelhantes.
Os funcionários desses Conselhos são abutres
que se alimentam das contribuições dos profissionais liberais.
Excelência: vamos enxugar o organograma do
Brasil?
Eu sou inimigo da burocracia e da demagogia.
Estudei as Ciências
da Administração, da Contabilidade e de Organização em Nova York.
A participação popular e o ditado: Todo poder
emana do povo.
Essa demagogia está na Constituição, uma carta-magna
que tem mais buracos do que a Lua.
A nossa Constituição envelheceu rapidamente. Na
atualidade, é uma velha senhora que se locomove numa cadeira de rodas.
Como pode a nata da cultura brasileira
submeter-se ao povo ignorante, analfabeto e semianalfabeto?
Se os cérebros dos Deputados Federais e dos Senadores
fossem iluminados procederiam a uma revisão dessa Constituição doentia.
Aliás, o ponteiro da lógica me indica que o
rascunho da Constituição deve ser elaborado por todos os desembargadores e
juízes do Brasil, e não por uma constituinte sem competência jurídica.
Excelência:
Eu não sou, sequer, bacharel em Direito, porém
recebi da Natureza o uso da lógica, do Bom Senso e da Razão.
Sou candidato ao Prêmio Nobel de Literatura de
2018 e de 2019.
Se os jurados forem justos, eu serei o
primeiro brasileiro a ser laureado com esse prêmio tão cobiçado mundialmente.
Quando eu estudei a Ciência da Administração,
cujo pai é o francês FAYOL, aprendi o seguinte;
“O bom administrador
é aquele que sabe escolher
os seus auxiliares”.
Outro ditado da minha agenda, é: “Os cães
latem e a caravana passa”.
Confio que V. Exa.
entrará para a história do Brasil com letra de fogo.
Excelência:
Na minha vida profissional, como Contador,
desde o ano de 1945, em 13 empregos, jamais precisei de filosofia e de
sociologia.
Estudei, profundamente, essas falsas ciências,
por curiosidade, e por conta própria.
Li 50 livros de filosofia e alguns de
sociologia.
Para a vida prática, essas matérias não valem
nada. São tempo perdido.
Rogo a V. Exa. que determine ao Ministério da Educação
proibir o ensino dessas matérias, reservadas a intelectuais sofistas.
A maioria do povo brasileiro não sabe a nossa
gramática e, por essa razão, cometem erros graves quando fala.
Estudei, profundamente, a história do Brasil e
a história universal, por simples diletantismo.
Estudei dez religiões, a Doutrina Espírita, a
QUIMBANDA africana, por simples curiosidade.
Aos 95 anos de idade já trilho as veredas que
me levarão para residir num cemitério.
Não pratico qualquer religião. A sentença do
filósofo alemão Marx:
“ Religião, ópio do
povo.
O meu pensamento é livre como o Condor que, altaneiro,
voa sobre as montanhas dos Andes.
Se eu fora ditador do Brasil proibiria todas
as religiões.
Respeitosamente,
Edson Almeida Valadares
(95 anos)
(Contador,
poeta, escritor, epistológrafo, contista, cronista, crítico literário,
epitáfista, orador, palestrante, poliglota, etc. descendente do conde português
Jorge Valadares, médico da expedição de Tomé de Souza).
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