Aracaju,13-12-2018.
Revista VEJA
Diretor de Redação.
Na opinião de intelectuais da Bahia eu sou o n°1 do Brasil, nos
seguintes gêneros literários:
a)
Poesia;
b)
Poesia satírica;
c)
Contos verídicos;
d)
Crônica;
e)
Diário;
f)
Epistolografia, etc.
A minha crônica sobre ARTHUR RUBINSTEIN, a qual escrevi por ocasião do
seu centenário, foi eleita a crônica mais literária do nosso idioma.
Na tola suposição de que essa redação publicará essa crônica, remeto
junto a este email, cópia da crônica citada.
No caso em que seja publicada nessa revista, solicito me informar a
data.
Aproveito o ensejo para informar a V. Sª. que eu sou poeta do nível de
GOETHE e de SHAKESPEARE, segundo notável poeta e escritor literário da Bahia.
As minhas sátiras, em poesia rimada, são em número de 29.
As mesmas estão editadas no livro PENSAMENTOS, etc., o qual compreende
nove gêneros literários; 351 páginas.
No caso em que eu tenha
despertado o interesse do Senhor Redator, remeterei, brevemente, um exemplar do
livro.
O meu livro VERSOS no ESPELHO, compreende 726 páginas.
Há outros livros. O quinto acaba
de ser editado no Rio de Janeiro.
Intitula-se CARTAS do BRASIL - Volume
I (de nove).
Atenciosamente,
Edson Almeida Valadares
(95 anos. Descendente da nobreza
de Portugal).
ARTHUR RUBINSTEIN
Era aniversário de Deus.
Todas as luzes do Universo foram acesas.
Bilhões de fogos de artifício celestiais cruzavam-se no céu,
provocando incêndios nas estrelas.
A orquestra sinfônica de Deus tocava em Sua homenagem. O
regente e os músicos – entidades divinas – estavam conduzindo o mais fantástico
e sublime concerto jamais realizado em homenagem ao Criador do Universo.
Um bem-aventurado pianista se destacava na orquestra, porque
o seu instrumento musical “inventava” os acordes mais suaves à audição daquela
plateia divina. Ele era gênio, gênio criado pelo Ser Supremo, seu Pai.
Depois que os divinos sons musicais se perderam nos confins
do infinito, Deus, o Pai misericordioso de todos os homens, pensou e decidiu
emprestar ao planeta Terra o seu artista preferido. Por essa razão, no seio do
povo eleito – o povo judeu – nasceu ARTHUR RUBINSTEIN.
Aqui na Terra, embora tivesse o seu espírito aprisionado no
corpo carnal, Rubinstein manteve a sua genialidade.
Foi ele, sem dúvida, graças à sua origem e posição no céu, o
mais elevado virtuoso da musica clássica executada em piano.
Especialista em interpretar música de Chopin, conseguiu
ultrapassar o próprio gênio polonês. Era um legitimo gênio musical e homem de
soberbas virtudes.
Como Rubinstein nasce um em cada século.
Assim como a água mata a sede das entidades vivas, a música
do gênio mata a sede musical do nosso espírito.
Quando tocava piano os dedos deslizavam nas teclas, com
frêmitos elétricos produzidos pelo entusiasmo e magia da sua alma.
A sua alegre e inconfundível cabeleira branca tremeluzia nos
mais importantes cenários do mundo, como uma bandeira hasteada a farfalhar por
causa da ventania.
Finalmente, cumprida sua missão divina na Terra, ele foi
chamado ao céu para ocupar o seu lugar, como pianista privilegiado, na
orquestra sinfônica de Deus.
Rio de Janeiro, 1994.
Edson Valadares
Nota: Esta crônica foi
escrita em homenagem ao grande pianista, por ocasião das comemorações do seu
centenário.
Rubinstein nasceu em
Lodz (Polônia), em 1889.
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