segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

Revista VEJA


Aracaju,13-12-2018.


Revista VEJA
Diretor de Redação.


Na opinião de intelectuais da Bahia eu sou o n°1 do Brasil, nos seguintes gêneros literários:

a)         Poesia;
b)         Poesia satírica;
c)         Contos verídicos;
d)         Crônica;
e)         Diário;
f)           Epistolografia, etc.

A minha crônica sobre ARTHUR RUBINSTEIN, a qual escrevi por ocasião do seu centenário, foi eleita a crônica mais literária do nosso idioma.
Na tola suposição de que essa redação publicará essa crônica, remeto junto a este email, cópia da crônica citada.
No caso em que seja publicada nessa revista, solicito me informar a data.
Aproveito o ensejo para informar a V. Sª. que eu sou poeta do nível de GOETHE e de SHAKESPEARE, segundo notável poeta e escritor literário da Bahia.
As minhas sátiras, em poesia rimada, são em número de 29.
As mesmas estão editadas no livro PENSAMENTOS, etc., o qual compreende nove gêneros literários; 351 páginas.
 No caso em que eu tenha despertado o interesse do Senhor Redator, remeterei, brevemente, um exemplar do livro.
O meu livro VERSOS no ESPELHO, compreende 726 páginas.
 Há outros livros. O quinto acaba de ser editado no Rio de Janeiro.
 Intitula-se CARTAS do BRASIL - Volume I (de nove).
 Atenciosamente,


          Edson Almeida Valadares
 (95 anos. Descendente da nobreza de Portugal).









ARTHUR RUBINSTEIN




Era aniversário de Deus.
Todas as luzes do Universo foram acesas.
Bilhões de fogos de artifício celestiais cruzavam-se no céu, provocando incêndios nas estrelas.
A orquestra sinfônica de Deus tocava em Sua homenagem. O regente e os músicos – entidades divinas – estavam conduzindo o mais fantástico e sublime concerto jamais realizado em homenagem ao Criador do Universo.
Um bem-aventurado pianista se destacava na orquestra, porque o seu instrumento musical “inventava” os acordes mais suaves à audição daquela plateia divina. Ele era gênio, gênio criado pelo Ser Supremo, seu Pai.
Depois que os divinos sons musicais se perderam nos confins do infinito, Deus, o Pai misericordioso de todos os homens, pensou e decidiu emprestar ao planeta Terra o seu artista preferido. Por essa razão, no seio do povo eleito – o povo judeu – nasceu ARTHUR RUBINSTEIN.
Aqui na Terra, embora tivesse o seu espírito aprisionado no corpo carnal, Rubinstein manteve a sua genialidade.
Foi ele, sem dúvida, graças à sua origem e posição no céu, o mais elevado virtuoso da musica clássica executada em piano.
Especialista em interpretar música de Chopin, conseguiu ultrapassar o próprio gênio polonês. Era um legitimo gênio musical e homem de soberbas virtudes.
Como Rubinstein nasce um em cada século.
Assim como a água mata a sede das entidades vivas, a música do gênio mata a sede musical do nosso espírito.
Quando tocava piano os dedos deslizavam nas teclas, com frêmitos elétricos produzidos pelo entusiasmo e magia da sua alma.
A sua alegre e inconfundível cabeleira branca tremeluzia nos mais importantes cenários do mundo, como uma bandeira hasteada a farfalhar por causa da ventania.
Finalmente, cumprida sua missão divina na Terra, ele foi chamado ao céu para ocupar o seu lugar, como pianista privilegiado, na orquestra sinfônica de Deus.


Rio de Janeiro, 1994.


Edson Valadares



Nota: Esta crônica foi escrita em homenagem ao grande pianista, por ocasião das comemorações do seu centenário.
Rubinstein nasceu em Lodz (Polônia), em 1889.




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