segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

Câmara dos Deputados


Aracaju, 13 de dezembro de 2018.


Câmara dos Deputados
 Banco de Ideias
 Comissão de Legislação
 Participativa
 Brasília

Excelências:

 Eu, aos 95 anos de idade (o maior poeta do Brasil e do mundo, candidato ao Prêmio Nobel de Literatura) tomo vários remédios de uso contínuo.
 Na manhã de hoje, comprei quatro, ao custo de R$ 281,14.
 A Nota Fiscal informa:

 Imposto Federal     R$  37,02
                  Imposto Estadual   R$  40,83
                    Soma   R$  77,85

 Excelências:
 É com essa extorsão desses dois Poderes, que roubam até os brasileiros doentes, que o Ministério da Saúde alardeia cuidar da nossa saúde?
 Por que o Ministério da Saúde não divulga, continuamente, a sentença de Hipócrates, a saber:

 “O teu alimento é o teu
 medicamento.
 O teu medicamento é o teu
 Alimento”.

 Se essa Casa é do Povo, deveria chamar a si a promulgação de leis regulamentando os impostos e taxas federais, estaduais e municipais.
Tenho notícia de que em Portugal, o imposto sobre todos os remédios é de 2%.
 A taxação de imposto sobre as heranças é outro tipo de roubo.
 A família chora a morte do pai ou da mãe, mas o Leão faminto se apropria de grande parte da herança.
         Acordai, senhores parlamentares.
 Não permitam que o Poder Executivo roube a Nação.

 Respeitosamente,

           Edson Almeida Valadares
 (Poeta, poeta e escritor satírico. Contista, cronista, orador, palestrante, diarista, poliglota. Descendente do conde Jorge Valadares, médico da expedição de Tomé de Souza).

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