Aracaju,
13 de dezembro de 2018.
Câmara dos Deputados
Banco de Ideias
Comissão de Legislação
Participativa
Brasília
Excelências:
Eu, aos 95 anos de idade (o maior poeta do
Brasil e do mundo, candidato ao Prêmio Nobel de Literatura) tomo vários
remédios de uso contínuo.
Na manhã de hoje, comprei quatro, ao custo de R$
281,14.
A Nota Fiscal informa:
Imposto Federal R$ 37,02
Imposto Estadual R$ 40,83
Soma R$ 77,85
Excelências:
É com essa extorsão desses dois Poderes, que
roubam até os brasileiros doentes, que o Ministério da Saúde alardeia cuidar da
nossa saúde?
Por que o Ministério da Saúde não divulga,
continuamente, a sentença de Hipócrates, a saber:
“O teu alimento é o teu
medicamento.
O teu medicamento é o teu
Alimento”.
Se essa Casa é do Povo, deveria chamar a si a
promulgação de leis regulamentando os impostos e taxas federais, estaduais e
municipais.
Tenho
notícia de que em Portugal, o imposto sobre todos os remédios é de 2%.
A taxação de imposto sobre as heranças é outro
tipo de roubo.
A família chora a morte do pai ou da mãe, mas
o Leão faminto se apropria de grande parte da herança.
Acordai, senhores parlamentares.
Não permitam que o Poder Executivo roube a Nação.
Respeitosamente,
Edson Almeida Valadares
(Poeta, poeta e escritor satírico. Contista, cronista,
orador, palestrante, diarista, poliglota. Descendente do conde Jorge Valadares,
médico da expedição de Tomé de Souza).
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