sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

JOSÉ ANDERSON NASCIMENTO




Excelentíssimo Senhor Presidente
 desta Casa de Cultura, doutor
 JOSÉ ANDERSON NASCIMENTO.
Senhoras e senhores acadêmicos, e convidados.



Ultimamente, os meus ouvidos têm escutado nesta Academia a declamação de poemas de segunda categoria, de autoria de poetas e de poetisas até famosos, graças à publicidade das editoras e da mídia ignorante do que seja poesia.
Menciono apenas um: CARLOS DRUMOND DE ANDRADE, que mereceu críticas por parte do mais importante crítico literário do Brasil, AGRIPINO GRIECO.
Afirmava o saudoso crítico, considerado o Sainte-Beuve brasileiro: “Os versos de Drumond de Andrade são tão compridos que podem ser carregados num caminhão”.
Há em Sergipe, uma poetisa sublime. Chama-se DEISE VALADARES, nascida na cidade de Tobias Barreto, no ano de 1984.
Formou-se em psicologia.
É funcionária da prefeitura desta capital.
Aos nove anos de idade morava na cidade do Rio de Janeiro, quando compôs o seu primeiro poema que já nascia obra-prima: “A BAILARINA”, que passo a recitar, e mais outros.






            A BAILARINA
______________________________________

Eu sou a bailarina
Eu sou muito pequenina
Rodo rodo sem parar
Às vezes penso que vou voar
Mas já sou uma voadora
Com as asas da imaginação
Sou passarinho que voa
Sem tirar os pés do chão
Eu não canso de dançar
Quando saio do palco
Sou uma pequena menina
Que sonha em ser
Uma grande bailarina


Deise Valadares


A Deise tem apenas um defeito. É humilde. Evita publicidade.
Recrimina-me porque a proponho ao Prêmio Nobel de Literatura.
Tenho dito.

Aracaju, 7 de dezembro de 2016


       Edson Valadares

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