quarta-feira, 2 de setembro de 2020

DIÁRIO 2020

 

DIÁRIO

 2020

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       Agosto

 

19.           Meu Diário.

 Na madrugada de hoje tive um sonho fantástico.

 Na década de 1980 eu morava na cidade do Rio de Janeiro.

 O meu filho acabava de receber diploma de dentista.

 Hoje, aos 62 anos, ele é o segundo maior dentista do Brasil. Reside na Cidade Maravilhosa.

 Como presente de formatura a mãe dele -falecida de câncer – disse-me: O Carlos quer um cachorro; que me custou duzentos reais. Justamente um pequinês. Talvez o único cachorro que morde o dono.

 Após 15 dias, o animal foi abandonado pelo dono.

 Eu criei cachorros na minha infância na fazenda do meu avô.

 Fui escravo dele durante 10 anos, quando morreu.

 O animal apegou-se a mim.

 Fazia questão de dormir na minha cama. Mordia-me quando eu, dormindo, tocava nele.

 A minha esposa exigiu que o Rex (nome do animal) fosse expulso do apartamento.

 Na primeira noite em que eu o expulsei, ele arranhava a porta e latia estrondosamente.

 Desisti. O bicho voltou a dormir na minha cama.

 A minha esposa alojou-se no apartamento da filha e, seis meses depois, desquitou-se e voltou a morar em Aracaju.

 Esta foi uma tragédia na minha existência.

 

 

                  Edson Valadares

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