Aracaju, 23-8-2020.
TV CULTURA
São
Paulo
A
atenção da diretoria
Senhores:
Agora são 7h 18m.
Mais uma vez assisto ao Programa Viola Minha
Viola, e vejo, novamente, a saudosa Inezita.
Outrossim, ofereço os meus aplausos a essa
jovem que a substituiu.
Eu sou, aos 97 anos de idade, apaixonado pela
música clássica, porém admiro essa música sertaneja.
Em seguida, vem o programa da Igreja Católica.
Desligo a TV, porquanto essa religião é um rio
de sangue.
Aliás, religião não vale dez centavos.
A sua história de sangue começa com as
cruzadas. Depois segue-se a Inquisição, a qual condenou à morte 25 brasileiros
pelo “crime” de serem cristãos novos.
Houve guerra religiosa na Inglaterra e na
Irlanda.
Essa religião condenou a heroína francesa
Joana d'Arc a morrer numa fogueira.
A religião católica é mercenária.
Em verdade, uma casa de comércio.
Ultimamente, até cardeais são acusados de
abuso sexual.
Missa não vale coisa alguma. Do contrário já
teria derrotado o corona vírus com as
suas rezas.
Essa igreja criminosa induz os tolos a
acreditar na Nossa Senhora Aparecida, uma imagem de barro fabricada por um
artesão português.
Bem dizia o filósofo alemão Marx: Religião,
ópio do povo.
Eu diria: Religião, um jugo no pescoço da
humanidade.
Atenciosamente,
Edson Almeida Valadares
(Poeta, poeta satírico. Escritor. Candidato
ao Prêmio Nobel de Literatura de 2020. Descendente da nobreza de Portugal).