Aracaju, 25 de outubro de 2019
O PERISCÓPIO é um instrumento óptico que permite ver por cima de um
obstáculo, sobretudo em submarinos.
Como leitor dessa coluna do Jornal
da Cidade, observo que o PERISCÓPIO desse jornal não tem a capacidade de ver
que dois sergipenses (pai e filha) são desde o final do século XX e do século
XXI, os maiores poetas do Brasil e, quiçá, do mundo, desde quando foram
comparados pelo saudoso crítico literário Mário Cabral, e respectivamente, do
nível de GOETHE e de SHAKESPEARE.
Eu, nascido no ano de 1924, no
município de Simão Dias.
A filha, nascida na cidade de Tobias Barreto no ano de 1984.
Ambos concorreram ao Prêmio Nobel
de Literatura.
Ela, Deise Valadares, julgando-se
injustiçada, decidiu não tornar a pleitear o Prêmio Nobel.
Eu, Edson Almeida Valadares,
teimoso como o rochedo que, sozinho, enfrenta as ondas do mar e as tempestades,
concorrerei enquanto respirar.
Consola-me a opinião do doutor JOACI
GÓES, presidente da Academia de Letras da Bahia, a saber: o ganhador do Prêmio
Nobel nem sempre é o melhor.
Napoleão Bonaparte foi derrotado
na batalha de Waterloo, e capturado pelo Exército da Inglaterra.
Eu, não. Perdi uma batalha, porém
não perdi a guerra.
Em janeiro de 2020 concorrerei
novamente.
Atenciosamente,
Edson Almeida Valadares
(Descendente da nobreza de
Portugal).
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